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Curtas: The Messenger



Em um lugar abalado por criaturas das trevas, um ninja é o último sobrevivente de seu grupo e é designado a levar um pergaminho ao topo de uma montanha. Assim, ele recebe o título de "O Mensageiro", e inicia sua jornada cheia de piadas e clichês, mas que servem como um grande tributo aos clássicos do passado.
Carisma. Essa é a palavra que define esse jogo. Desde a arte, os gráficos, as músicas, a jogabilidade e os pequenos contos que nos são dados pelo lojista, tudo isso é bastante carismático e divertido, porém podem acabar se tornando repetitivos com o passar das horas.

Apesar disso, o jogo prende quem se dispor a jogá-lo: as mecânicas são simples e muito precisas, o level design, apesar das fazes curtas, é muito bem feito e a dificuldade é gradativa e agradável.

Ainda que seja inspirado em Ninja Gaiden -uma série conhecida por sua dificuldade monumental, The Messenger não se prende a um mero "joguinho de passar raiva", a dificuldade, na verdade, é bem amena, considerando os savepoints a cada quatro ou cinco telas.

Os chefes, porém, são desafiadores e interessantes. Por mais que você fique trinta minutos lutando contra um deles, a cada tentativa falha, você descobre um novo ponto fraco do inimigo, chegando mais próximo de derrotá-lo a cada vez. Sendo assim, os chefes não estão lá pra te fazer desistir do jogo, mas sim te prender ainda mais, já que exigem habilidade, porém possuem seus macetes e fraquezas.

O enredo não é primoroso -longe disso. É bastante simples e está apenas para encaixar as várias piadas e trocadilhos no decorrer da jogatina. Isso perdura até, mais ou menos, a metade do jogo, quando um certo acontecimento muda completamente o decorrer da história. A partir desse momento, o jogo, que anteriormente era um plataformer 8-bits, se torna bem mais puxado para um Metroid, em 16-bits. Os gráficos, as animações, a música e até o level design mudam completamente, o que acaba tornando o jogo mais fluido e interessante.


Considerações Finais

O jogo peca, de fato, no enredo. Mas ele não se dispõe a alçar grandes vôos, sua jogabilidade é muito divertida e clara, e suas mecânicas são interessantes. Ele te prende do começo ao fim, apesar de não ser tão curto -ele dura cerca de 10 ou 11 horas para zerar.

                                                                                                                       

O curtas é um projeto aqui do Baú do Crono voltado à reviews rápidas de jogos indie. Caso deseja a review de algum jogo indie por aqui, é só deixar a sugestão nos comentários.

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